sábado, 21 de janeiro de 2012

ÚLTIMO DIA DO CURSO "Inteligência emocional"

O último dia do curso sobre a "Inteligência Emocional" foi especialmente esclarecedor quanto a maneira como encaramos nossos sentimentos, muitas vezes um reflexo repetitivo do que vivenciamos, mas não resolvemos satisfatoriamente na primeira fase de nossas vidas: a infância.

Dr. Daniel Lallana serviu-se de dinâmicas eficientes para fazer-nos compreender os conceitos apresentados, trazendo muita descontração e interesse ao grupo participante.

Pudemos entender que existe um padrão detectável em nossas ações, bastando apenas uma observação mais atenta para saber se são saudáveis (adaptativas) ou não-saudáveis (desadaptativas). No caso de serem não-saudáveis provocam  muito mal-estar, com sensações variadas; tais como: 

                                              - sensação de sequestro, de estar preso a uma situação;
                                              - nos desorganizam, nos fazem estar a mercê da sensação;
                                              - são repetitivos, rígidos e desorganizadores, desproporcionados ao momento.
                                              - respondem exageradamente ao que acontece, desde o que passou.
                                              - geram sentimentos de mal-estar.

As emoções sadias são conhecidas como adaptativas porque auxiliam a uma resposta imediata do presente, sem resquícios de acontecimentos passados, dando uma mensagem de bem-estar ao ser. Exemplo: Uma pessoa sofre uma batida no trânsito, fica chateada, com raiva, porém; consegue conversar e buscar meios de ser justiçada ou ressarcida de algum prejuízo, sem nenhum transtorno, depois do acontecido, segue sua vida normal.

Já as emoções não-sadias dificultam a adaptação; refletindo um sentimento de mal-estar crônico, responde a experiências atuais como se fossem experiências já passadas e não resolvidas, é muito central, mas não é saudável. Exemplo: Uma pessoa se desentende com outra, ficando fora de si, respondendo de maneira exagerada (agressiva) a situação, como se isto a remetesse a um mal entendido já vivenciado.

Foi interessante perceber que emoções como raiva, medo, aborrecimento, embora pareçam negativas, não o são, se bem administradas; porque elas nos alertam que devemos mudar nossa maneira de encarar ou de agir sobre uma situação incômoda. Por isso a importância de diferenciar as emoções primárias e secundárias; uma é a verdadeira causa e a outra é a camuflação da primeira, como uma medida protetiva ou manipulativa ao verdadeiro sentimento. Exemplo: Uma pessoa está bastante aborrecida e desconta sua frustração na comida, na bebida, etc. Qual foi a verdadeira necessidade? Afeto. Qual foi a maneira de camuflar o vazio do afeto? Comer ou beber para satisfazer o vazio.

Portanto, percebemos que temos que silenciar nossa mente, observar os sinais corpóreos e buscar mudar a forma que encaramos os obstáculos, os problemas, as ansiedades, para que tenhamos uma vida de qualidade e com bem-estar.

Você tem dificuldade em manter-se com sentimentos equilibrados? Que tal conhecer o Heneagrama e o curso sobre a "Inteligência Emocional"? Aqui em Montes Claros, estes programas são desenvolvidos pelas carmelitas seculares.





Nenhum comentário:

Postar um comentário